quinta-feira, 30 de junho de 2011

As garantias da vida... as garantias do amor...

Alguém disse: "Na vida e no amor não há garantias..." pensando sobre, realmente... não há... afinal, não conhecemos o dia de amanhã.... mas será que se houvessem, a vida teria graça? o amor teria graça? não sei... mas acho que o sabor da vida, é não saber... quanta vida ainda temos, e ai então, viver intensamente cada minuto como se o ultimo minuto fosse... o doce do amor.... está em se entregar e dizer te amo, mesmo sem conhecer todos os misterios que rondam a mente da pessoa amada, é se arriscar, dar toda vida incerta em favor de algumas certezas na vida da pessoa amada, sem ter certezas e garantias de retorno. é amar... é viver, é loucura... mas é fantástico. Na vida e no amor, não há garantias, esta é a graça do jogo... feliz é aquele que aprende a jogar.

Perdão...

Acho que o legal do perdão... é quando chegamos a um ponto em que não precisamos mais perdoar, não por não existirem ofensas, mas por existir um amadurecimento tal que nos faça releva-las naturalmente... e ai... o perdoar ou não já não faz mais sentido.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Crer em que?

Crer em que? Crer no que você crê? Crer no que crê a maioria? No que sempre cri? No que crê aqueles que dizem estar acima de mim? Não creio...

Não creio pelo simples fato de que a crença é fruto de algo palpável, mesmo que abstrato, não creio, pois mesmo a fé, é crer no invisível, no que não se vê, que é extremamente diferente do crer no improvável, fé não é crer no que não se prova, não é crer no que é louco, pois até o louco, diz ter alguma coerência em suas loucuras por isto as pratica.

Se eu creio em algo, creio por uma série de fatores tangíveis e coerentes que me levaram às conclusões da crença, crer diferente, não é crer, é seguir cegamente qualquer coisa que te dizem ser a real crença, e ai temos milhões de “verdades absolutas” e divergentes.

Não creio no que você diz, só porque todos dizem crer em você, ou por você gritar atrás de um púlpito de madeira, não creio no que dizem eles, só porque se crê, que quem neles não crêem, irão para o inferno, que alguns crêem existir.

Creio que o não crer, ainda é melhor que crer no vazio.

Creio que são bem aventurados os que não viram e creram, mas creio que há entre o não ver e o crer, um caminho longo a percorrer.

Creio que impor o que creio, ou o que não creio ao amigo, é não ser amigo, sendo assim, não creia neste escrito, a menos que ela lhe faça sentido.

Não creio que o fato de eu não crer como você, invalida aquilo que você crê, pois com certeza seus caminhos não são os meus, suas experiências não são as minhas, mas creio que nada nem ninguém pode me impedir de andar com você, e talvez mudar minhas crenças, caso encontre caminhos maiores aos que sempre cri.

 Creio que só assim chegaremos a verdades de verdade...

Creio que posso respeitar o que não creio na sua crença, e não creio que você possa me impor ela.

Se eu não creio nas suas crenças, também não creio nas condenações a aqueles que não crêem nelas, então, pressões psicológicas não rolam.

Não creio que sou o dono da verdade, não creio que estou 100% correto no que creio, mas creio que posso tentar.

Leonardo Mendes